O objeto de uso diário que faz parte da nossa rotina no mínimo três vezes ao dia, esta predestinada a ganhar um novo substituto.
A primeira escova dentária foi encontrada em uma tumba egípcia há cerca de cinco mil anos atrás em forma de graveto com pontas desfiadas. No final do século 15 os chineses desenvolveram um designer mais apropriado para consumo, utilizando pêlos de porco amarrados em varinhas de bambu e pedaços de ossos. O modelo semelhante ao que usamos hoje foi confeccionado pelos americanos em 1938, que permite limpar os dentes com suavização e sem machucar as gengivas.
Há 10 anos o pesquisador britânico Paul Warren vice-presidente de assuntos sobre a saúde bucal da P&G, grupo que controla a marca Oral-B descobriu que hipoteticamente seria possível viver sem escovar os dentes. Desenvolvendo pesquisas em pacientes durante dois anos, concluiu que seria poderíamos substituir as escovas dentárias por um enxaguante bocal chamado clorexidina que será capaz de combater as doenças associadas a bactérias, como cáries e gengivite.
O projeto ainda esta sendo avaliado antes de ir para as prateleiras do mercado. Os ingredientes contidos no enxaguente bucal clorexidina podem trazer alguns problemas como manchas nos dentes, além de ter um gosto muito forte.
Em meio a tanta modernidade, você gostaria de abandonar a sua querida escova de dente, e acabar com aquela sensação de tarefa comprida ao terminar uma escovação? Agora cabe a nós esperar se o produto irá ser lançado no mercado ou não, e tomar a decisão se continuaremos usando a nossa jurássica escova de dente ou a trocaremos por um simples enxaguante bocal.
Janaina Baptista Machado
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