sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O capitalismo predatório da cidade




No centro da cidade o capitalismo funciona de diversas formas, uma delas é gerada através de proletários que passam doze horas ou mais entregando panfletos para as pessoas que circulam no calçadão. Geralmente esses papéis nem sempre são colocados no lixo. Mesmo não sendo de interesse pessoal, todas as pessoas deveriam saber que qualquer tipo de papel descartável deveria ser posto em uma lixeira. Mas infelizmente não é assim que funciona.
No final do dia, ao passar pelo centro da cidade é péssimo ver aquele acumulo de papéis jogados no chão, ou dentro do chafariz "As Três Meninas", um monumento que deveria ser cuidado rigorosamente pela população.
Que espécie de negócio é esse que tem continuidade, e acaba denegrindo a imagem da nossa cidade, deixando-a com os ares de suja e fazendo com que se percam o encanto da terra do doce que é tão bem falada pelo mundo a fora. Poderia- se até pensar que os moradores são completamente relaxados. Mas eu discordo, não totalmente, até porque nem todos têm o hábito de por papel no chão.
Essa forma de empreendedorismo deveria acabar, até porque, sinceramente, nenhuma pessoa lê os papéis distribuídos e ninguém merece ter uma cidade imunda!

Janaina Baptista Machado

Publicado no Diário Popular terça-feira 24 de agosto de 2010

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sábado, 7 de agosto de 2010

Não queremos eleger um super herói

As eleições estão chegando, os debates já foram abertos e as pesquisas eleitorais já estão sendo feitas. 12 candidatos dispostos a fazerem o melhor pelo Brasil durante quatro anos de posse eleitoral. De diferentes partidos e estratégias de mandato, cada concorrente está vulnerável a fazer qualquer tipo de discurso defendendo o seu eleitorado.
Algumas vezes acabam esquecendo, que o super homem e a mulher maravilha só existem nos desenhos animados. Sendo assim fica difícil acreditar em algumas promessas políticas que vimos pela frente, engolir “propostas” sugeridas pelos candidatos não é fácil. Digerir então é pior ainda.
Não queremos um reino encantando, em que haja uma princesa no Palácio da Alvorada que jogue suas tranças de mel pela janela e resolva todos os problemas em um passe de mágica. Queremos alguém que não tenha pretensões de um super herório e simplesmente tente concertar os problemas do nosso país que não são poucos, e que não percam tempo fazendo promessas alegóricas, enquanto a fome, o desemprego e a educação precária estão presentes na nossa realidade.
Propostas supostamente objetivas, e normais, estão bem vindas para nós eleitores que temos tanta duvida na hora de votar, mesmo que já tenhamos aquele candidato favorito às duvidas caminham sempre do nosso lado. Louvado seja aquele que não tenha pretensões de ser um super herório, mas que tenha a vontade cumprir seu papel diante da sociedade e fazer presente a democracia do nosso país.

Janaina Baptista Machado

Publicado no Diário Popular quarta - feira 11 de agosto de 2010

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Onde fica a lei Maria da Penha?



Mulheres, portadoras de grandes qualidades, mães, inteligentes e independentes. Levaram um longo período para conquistar um lugar diante a sociedade. Hoje em dia ocupam os cargos mais importantes entre os homens, sendo juízas, advogadas, delegadas e uma série de profissões que foram tomando posse.
É lamentável que os incidentes contra essas mulheres tenham crescido absurdamente. O numero de inquéritos preenchidos pela policia civil de violência contra mulher tem sido assustador.
Em sete de agosto de 2006 foi decretada pelo Congresso Nacional e pelo presidente da republica a lei numero 11.340 conhecida como Maria da Penha, para punir a violência domestica e familiar contra as mulheres, posta em vigor no dia vinte e dois de setembro de 2006. Infelizmente a lei imposta perante a sociedade não está relacionada a diminuição dos inúmeros casos.
Em uma reportagem apresentada pela rede Record, mostra um caso em que uma mulher registra uma queixa, e o homem acusado não compareceu para depor na delegacia. Logo depois, como previsto perante as ameaças o caso acabou em morte. Assim como tem acontecido frequentemente. O caso Bruno e afins tem tomado conta de praticamente todos os jornais impressos e telejornais. E nesse caso a gente se pergunta, onde fica a lei Maria da penha?
As pesquisas apontam que a maioria das mulheres tem medo de recorrer à polícia pelo fato de receberem várias ameaças. Mas em questão desse tipo de situação, existem casas de proteção a testemunha oferecida para as vítimas da violência. O que não deve ocorrer é que essas mulheres permaneçam em silêncio e deixem com que esse tipo de situação tome uma proporção maior. Seja mulher, honre o nosso espaço conquistado e denuncie qualquer tipo de violência, isso tem que ter um fim!

Janaina Baptista Machado

Publicado no Diário Popular sexta-feira 6 de agosto de 2010

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