domingo, 5 de setembro de 2010

Será possível viver sem escovar os dentes?

O objeto de uso diário que faz parte da nossa rotina no mínimo três vezes ao dia, esta predestinada a ganhar um novo substituto.
A primeira escova dentária foi encontrada em uma tumba egípcia há cerca de cinco mil anos atrás em forma de graveto com pontas desfiadas. No final do século 15 os chineses desenvolveram um designer mais apropriado para consumo, utilizando pêlos de porco amarrados em varinhas de bambu e pedaços de ossos. O modelo semelhante ao que usamos hoje foi confeccionado pelos americanos em 1938, que permite limpar os dentes com suavização e sem machucar as gengivas.
Há 10 anos o pesquisador britânico Paul Warren vice-presidente de assuntos sobre a saúde bucal da P&G, grupo que controla a marca Oral-B descobriu que hipoteticamente seria possível viver sem escovar os dentes. Desenvolvendo pesquisas em pacientes durante dois anos, concluiu que seria poderíamos substituir as escovas dentárias por um enxaguante bocal chamado clorexidina que será capaz de combater as doenças associadas a bactérias, como cáries e gengivite.
O projeto ainda esta sendo avaliado antes de ir para as prateleiras do mercado. Os ingredientes contidos no enxaguente bucal clorexidina podem trazer alguns problemas como manchas nos dentes, além de ter um gosto muito forte.
Em meio a tanta modernidade, você gostaria de abandonar a sua querida escova de dente, e acabar com aquela sensação de tarefa comprida ao terminar uma escovação? Agora cabe a nós esperar se o produto irá ser lançado no mercado ou não, e tomar a decisão se continuaremos usando a nossa jurássica escova de dente ou a trocaremos por um simples enxaguante bocal.

Janaina Baptista Machado

sábado, 4 de setembro de 2010

Anjos do último sopro de vida

O serviço de atendimento móvel de urgência veio para Pelotas em 2005 por iniciativa do governo federal, completando mês passado cinco anos em atividade na nossa cidade que por mérito próprio é o pólo da SAMU na região litoral sul. Todos devem saber que esse tipo de atendimento é um resgate de urgência ou emergência de prontidão que uma vez discado o número 192, a equipe prontamente segue ao encontro do destino chamado. Diminuindo o número de óbitos. Lembrando que esse serviço atende somente pessoas que ainda demonstram sinais vitais, deixando assim o outro trabalho para o IML.
Médicos, auxiliares de enfermagem, socorristas e afins dedicados a assumir essa responsabilidade se doam inteiramente a profissão passando 24h por dia dentro de uma unidade móvel, que toma vários rumos todos os dias com o intuito de salvar o último sopro de vida de um paciente. Agindo como se fossem anjos enviados especialmente para aquele tipo de situação. Sem sequer saber a espécie de pessoa que irá socorrer, ultrapassando qualquer preconceito, sem se importar se você é rico ou pobre entrando em bairros distintos seja ele paupérrimo ou nobre. A rapidez com que é correspondido o atendimento após a chamada é admirável. Esses profissionais demonstram bravura, coragem, determinação e solidariedade. Deixando a imagem de que todos devemos ajudar o próximo, independente da sua formação ou classe social.

Janaina Baptista Machado

Publicado no Diario Popular, domingo dia 5 de setembro de 2010


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